ADN de Mamute revelou uma nova espécie!

Foi encontrada uma nova espécie com mais de 1 milhão de anos.
Foi encontrada uma nova espécie com mais de 1 milhão de anos.

Uma equipa de cientistas estudou a origem do Mamute Lanoso. Numa revista cientifica, publicaram que encontraram e sequenciaram um ADN antigo. Este pertencia a espécies que tinham mais de um milhão de anos. Dessa forma, criaram um novo recorde e ainda encontraram uma nova espécie.


Apareceu uma nova teoria sobre o fim dos dinossauros!


O que o este DNA permitiu encontrar?

Os mamutes, primos distantes dos nossos elefantes, viveram na Terra há pelo menos 5 milhões de anos. Estes eram a fonte principal de comida do Homem e extinguiram-se há 5.600 anos atrás. Dito isto, soube-se da retoma de três mamutes-lanosos, na Sibéria.

Entretanto doaram as raízes de dentes molares das amostras, estas foram recolhidas na década de 1970. Dessa forma, fizeram a extração de pedaços do DNA, apesar da degradação do DNA em pedaços menores. O código genético só foi possível graças aos progresso das técnicas de sequenciamento e análise de dados.

Porém, esta pesquisa corria grande risco, pois, após 1,5 milhões de anos é quase impossível de analisar o DNA. A amostra mais antiga, Krestovka, tem  pelo menos 1,65 milhões de anos.

 

A nova espécie encontrada!

Entretanto, com o DNA do elefante vivo, fez-se um puzzle genético das três amostras. Dessa forma, concluíram que a amostra Krestovka seria de uma nova linhagem de mamutes.

É um DNA incrivelmente antigo. As amostras são mil vezes mais antigas do que os vestígios de Vikings e são anteriores até à existência de humanos e neandertais” afirmou Dalén.

De acordo com Dalén, pensava-se que há um milhão de anos só existiam ancestrais do Mamute Lanoso. Porém, existiam dois tipos de mamutes. Contudo, com o problema de conseguir dados suficientes sobre a nova espécie não conseguiram recriar o aspeto do mesmo.

Esta nova linhagem afasta-se do ancestral do Mamute Lanoso há 2 milhões de anos. Ao longo do tempo, é provável que as duas se tenham cruzado e criado o Mamute Colombiano que existiu na América do Norte. Dessa forma, as informações sobre esta nova espécie mostram como os mamutes evoluíram num clima frio.

ADN e o avanço na paleogenética

Sally Wassef, pesquisadora de DNA antigo, acredita que estes achados possam levar a um avanço ainda maior no estudo dos animais extintos.

Apesar de Austrália não ser uma região com boas condições para a conservação dos fosseis, ela afirma que as técnicas usadas podem ajudar no trabalho dela. Já que, em tese, é possível extrair um DNA com 2,6 milhões de anos.

Ser capaz de extrair e estudar o DNA de um milhão de anos pode permitir rastrear as origens e a evolução de várias espécies diferentes., incluindo a nossa.

Dito isto tudo, é provável que com todo este investimento seja possível o estudo de fosseis ainda mais antigos. Algo que vai ajudar no encontro de novas espécies já extintas.


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Anna Shytska
Desde pequena interesso-me por ciência, arqueologia, etc. Sempre que há uma nova descoberta gosto de compartilhar com outros!