Uma equipa de cientistas estudou a origem do Mamute Lanoso. Numa revista cientifica, publicaram que encontraram e sequenciaram um ADN antigo. Este pertencia a espécies que tinham mais de um milhão de anos. Dessa forma, criaram um novo recorde e ainda encontraram uma nova espécie.
Apareceu uma nova teoria sobre o fim dos dinossauros!
O que o este DNA permitiu encontrar?
Os mamutes, primos distantes dos nossos elefantes, viveram na Terra há pelo menos 5 milhões de anos. Estes eram a fonte principal de comida do Homem e extinguiram-se há 5.600 anos atrás. Dito isto, soube-se da retoma de três mamutes-lanosos, na Sibéria.
Entretanto doaram as raízes de dentes molares das amostras, estas foram recolhidas na década de 1970. Dessa forma, fizeram a extração de pedaços do DNA, apesar da degradação do DNA em pedaços menores. O código genético só foi possível graças aos progresso das técnicas de sequenciamento e análise de dados.
Porém, esta pesquisa corria grande risco, pois, após 1,5 milhões de anos é quase impossível de analisar o DNA. A amostra mais antiga, Krestovka, tem pelo menos 1,65 milhões de anos.
This mammoth tooth is 1.2 million years old.
We have recovered DNA from it.
This is the oldest DNA ever sequenced.
The results are published today in Nature:https://t.co/OaOTh7mOzo
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— Centre for Palaeogenetics (@CpgSthlm) February 17, 2021
A nova espécie encontrada!
Entretanto, com o DNA do elefante vivo, fez-se um puzzle genético das três amostras. Dessa forma, concluíram que a amostra Krestovka seria de uma nova linhagem de mamutes.
“É um DNA incrivelmente antigo. As amostras são mil vezes mais antigas do que os vestígios de Vikings e são anteriores até à existência de humanos e neandertais” afirmou Dalén.
De acordo com Dalén, pensava-se que há um milhão de anos só existiam ancestrais do Mamute Lanoso. Porém, existiam dois tipos de mamutes. Contudo, com o problema de conseguir dados suficientes sobre a nova espécie não conseguiram recriar o aspeto do mesmo.
Esta nova linhagem afasta-se do ancestral do Mamute Lanoso há 2 milhões de anos. Ao longo do tempo, é provável que as duas se tenham cruzado e criado o Mamute Colombiano que existiu na América do Norte. Dessa forma, as informações sobre esta nova espécie mostram como os mamutes evoluíram num clima frio.
ADN e o avanço na paleogenética
Sally Wassef, pesquisadora de DNA antigo, acredita que estes achados possam levar a um avanço ainda maior no estudo dos animais extintos.
Apesar de Austrália não ser uma região com boas condições para a conservação dos fosseis, ela afirma que as técnicas usadas podem ajudar no trabalho dela. Já que, em tese, é possível extrair um DNA com 2,6 milhões de anos.
Ser capaz de extrair e estudar o DNA de um milhão de anos pode permitir rastrear as origens e a evolução de várias espécies diferentes., incluindo a nossa.
Dito isto tudo, é provável que com todo este investimento seja possível o estudo de fosseis ainda mais antigos. Algo que vai ajudar no encontro de novas espécies já extintas.
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