Fezes de morcego ajudam os arqueólogos a entender o passado!

Após dois anos de estudo, a equipa de arqueólogos de UOW publicou um artigo sobre o efeito das fezes de morcego nos artefatos arqueólogicos.
Após dois anos de estudo, a equipa de arqueólogos de UOW publicou um artigo sobre o efeito das fezes de morcego nos artefatos arqueólogicos.

A equipa fez um experimento com as fezes de morcego para entender como os artefatos são alterados. Então, enterram vários materiais nas fezes, numa temperatura de 30ºC e estudaram os resultados.


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O motivo do experimento

De acordo com Conor McAdams, o objetico é aumentar o conhecimento sobre os primeiros humanos no sudeste da Ásia. Então, eles estudaram as escavações na caverna Con Moong, um dos lugares arqueológicos mais importantes do Vietnã. Onde econtraram uma camada antiga de fezes de morcego. As cavernas dos humanos também eram ocupada por morcegos, por isso é normal enterrarem artefatos num solo rico em fezes. A camada encontrada em Con Moong tinha quase 4 metros de altura, já que os locais tropicais costumam ter mais morcegos.

Ainda, de acordo com McAdams, queriam entender como os artefatos arqueológicos sobrevivem num solo com as fezes. Além disso, as fezes de morcego são importantes para a interpretação das cavernas, pois torna-se ácidas e destroem os materiais.

O experimento 

Então, a equipa coletou as fezes numa caverna em New South Wales, Austrália, que tem morcegos com dieta parecida com os de Con Moong. Já na Universidade de Wollongog (UOW) colocaram ossos, bambu, carvão, calcário e argila em 24 potes e cobriram com uma grande camada de fezes molhadas. Além disso, para recriar o ambiente da caverna há dezenas de milhares anos atrás, colocaram os potes num forno com 30ºC.

Este experimento durou 2 anos, onde cada mês eles tiravam os potes e estudavam o materiais. Então, descobriram que todos os materiais mudaram rápido, especialmente os ossos e o calcário. Assim, concluíram que qualquer material arqueológico enterrado num solo com as fezes de morcego é destruído. Portanto, ainda há muito trabalho pela frente, para entender como estas condições afetam os artefatos.


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Anna Shytska
Desde pequena interesso-me por ciência, arqueologia, etc. Sempre que há uma nova descoberta gosto de compartilhar com outros!