A respiração dos ecossistemas é diferente pelo mundo

Agora estamos mais um passo a frente para entender melhor como combater as mudanças climáticas.
Agora estamos mais um passo a frente para entender melhor como combater as mudanças climáticas.

A terra guarda grandes quantidades de carbono, porém a Dra. Alice Johnston, da Cranfield University, realizou um estudo sobre isso. Dessa forma, acredita-se que a quantidade de carbono muda com a distância do equador.


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Sobre os ecossistemas terrestres

As plantas, os solos, os animais e micróbios são os componentes de um ecossistema terrestre. Todos crescem, reproduzem-se, morrem e respiram produzindo assim o carbono. Então, os cientistas compararam os níveis de carbono expulso (respiração do ecossistema) e o carbono guardado (produção primária). Assim, conseguem ver o efeito do mesmo nas mudanças climáticas. Um dos problemas principais é a taxa do carbono expulso ser maior do que a do carbono guardado. Dessa forma, a velocidade das mudanças climáticas aumenta.

No entanto, os cientistas supõem que a respiração do ecossistema aumenta com a temperatura, a mesma dobra para um aumento de 10°C. A Dra. Alice Johnston e o professor Chris Venditti lideraram este estudo, “Limiares de temperatura para a respiração do ecossistema em uma escala global”.

O estudo realizado 

Entretanto, o estudo provou que a respiração do ecossistema não aumenta tanto com a temperatura em climas mais quentes (mediterrâneos e tropicais), o aumento é médio em climas amenos (temperados). Por outro lado, aumenta muito com as temperaturas mais frias (boreal e tundra). Dessa forma, o estudo refuta vários outros que mostram uma relação estática de temperatura-respiração. Que por sua vez concorda com as análises feitas nos diversos ecossistemas.

De acordo com a Dra. Alice Johnston, os ecossistemas são muito complexos e têm grande variação de seres vivos entre eles. Por causa disso, há mudanças na resposta da respiração do ecossistema em relação a mudança de temperatura. O estudo é muito simples, afinal não considera essa variação de seres vivos, mas captura as três diferenças na respiração em 210 locais.

Além disso, o estudo ainda mostra que é preciso entender melhor a causa desses limites e o papel da perda de biodiversidade. Por fim, graças a este estudo podemos entender melhor a mudança climática e criar uma solução para o problema.


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Anna Shytska
Desde pequena interesso-me por ciência, arqueologia, etc. Sempre que há uma nova descoberta gosto de compartilhar com outros!