A equipa de pesquisa encontrou o verdadeiro tesouro no fundo da caverna jamaicana, as fezes dos morcegos em camadas sequeciais ao longo de 4.300 anos!
Encontraram a “Cidade de Ouro Perdida” perto de Luxor!
O estudo
Entretanto, descobriram uma camada de dois metros de altura, práticamente em perfeito estado e com várias informações importantes. Então, com o estudo conseguiram informações sobre as mudanças do clima e as mudanças do alimento dos morcegos ao longo dos anos. De acordo com Jules Blais estudaram os restos naturais e reconstruiram a história, além disso, é a primeira vez que estudam a dieta dos morcegos antigos.
Então, eles fizeram um “núcleo” vertical desde o topo até as camadas mais antigas no fundo e levaram para o laboratório. Na caverna estudada existem cerca de cinco mil morcegos de cinco espécies, que a usam como um abrigo durante o dia. Após as datações, concluíram que as camadas mais no fundo têm por volta de quatro mil e trezentos anos. Além disso, as camadas não estavam todas misturadas como seria de se esperar.
Os climas anteriores
Graças ao estudo, conseguiram relacionar a informação coletada com os climas da Terra durante esse período de tempo. Além disso, os morcegos são animais muito importantes pois eles polinizam as plantas, controlam o número de insetos e espalham as sementes. Portanto, com as mudanças do clima podemos ver a mudança de como os morcegos se comportam e isso pode ser grave para o planeta.
Então, compararam a quantidade de proteínas vegetais e animais durantes as camadas de fezes, o que ajudou a voltar atrás no tempo. Entretanto, as proteínas vegetais aumentaram em relação as animais, há cerca de mil anos, durante o Período Quente Medieval. Segundo Blais, o clima seco não é o melhor para os insetos, por isso as frutas eram os alimentos favoritos nessa época. Além disso encontraram alterações no carbono das fezes, o que pode indicar a chegada de cana-de-açúcar à Jamaica no século quinze.
Por fim, este estudo é útil para o futuro, quando não se pode estudar os lagos as camadas de fezes são uma opção, pois, têm muitas informações biológicas que não se encontram em lagos. Mas, ainda há muito trabalho e muitas cavernas para estudar.
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