A descoberta dos ossos contradiz a teoria de que os neandertais viviam na Europa, afinal existiam dois tipos de hominídeos diferentes.
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A descoberta dos hominídeos
Entretanto, os arqueólogos encontraram provas de que existia um grupo de hominídeos desconhecidos estava ao lado dos Homo sapiens. Estes viviam no Pleistoceno Médio, entre 474 mil a 130 mil anos atrás. Portanto, a equipa de arqueólogos encontrou fósseis humanos e ferramentas de pedra em Nesher Ramla, no centro de Israel.
Então, os colegas da França dataram os ossos de 120 mil a 140 mil anos, nessa época só existiam Homo sapiens e os neandertais. Por isso, estudaram os ossos e descobriram que eram de uma espécie humana menos desenvolvida que estava extinta há 300 mil anos. Os ossos tinham características de Neandertais (os dentes e as mandíbulas grandes) e de Homo sapiens (o crânio).
A nova espécie
Ademais, o novo fóssil e espécie agora se chama Nesher Ramla Homo, com base no local que os encontraram. Segundo Yossi Zaidner, é uma descoberta importante por mostrar que existiam vários tipos de Homo a viverem no mesmo local. Além disso, eles viviam ao mesmo tempo, na mesma etapa da evolução humana. Não sabiam que o homo arcaico ainda vaga pela terra tão tarde na história, ao lado de Homo sapiens.
Aliás, as ferramentas encontradas ao lado dos ossos mostram que eles tinham uma tecnologia avançada de produção de ferramentas de pedra. Os primeiros fósseis de Homo sapiens que encontraram na região tem cerca de 200 mil anos, só os encontraram em 2018.
A descoberta desta espécie muda a teoria que os Homo sapiens originaram-se na Europa, estes deviam ser apenas alguns de uma população maior do Oriente. Segundo a nova teoria, Nesher Ramla Homo é a fonte da população da maioria dos humanos. Eles podem ser o “elo perdido” da evolução humana ao se acasalarem com Homo sapiens há mais de 200 mil anos atrás.
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