A equipa de arqueólogos análisaram o esqueleto de um anquilossauro, na Mongólia e descobriram que a espécie era capaz de cavar o chão.
Artefacto de osso encontrado perto de um rio, na Austrália
A descoberta do anquilossauro
Entretanto, já haviam descoberto a maior parte do esqueleto em 1970, na Formação Baruungoyot, no sul do Deserto de Gobi, na Mongólia. Mas, a equipa de Yuong-Nam Lee e seus colegas escavaram os restantes elementos do esqueleto recentemente. Então, agora com o esqueleto completo eles conseguiram análisar o mesmo e chegaram a uma conclusão impressionante.
De acordo com as análises do estudo publicado na Scientific Reports, os membro da família deste dinossauro eram capazes de cavar. O exemplar encontrado, MPC-D 100/1359, ampliou a compreensão do comportamento dos anquilossauros durante o Cretáceo Superior, entre 84 a 72 milhões de anos atrás.
Os resultados da análise
Os pesquisadores concluíram que várias características do esqueleto indicam que a espécie adaptou-se para escavar. Pois, os ossos das patas frontais estão em arco raso, o que pode permitir para a escavação de terra macia. O esqueleto deste dinossauro é um pouco diferente dos outros, várias das vértebras juntaram-se e o número de ossos nas patas traseiras diminuiu, dessa forma, ele era capaz de cavar e mexer a cauda. Além disso ele também possuía o formato do corpo diferente, mais largo no meio e mais fino na parte da frente e de trás, assim ele podia manter-se reto durante a escavação.
De acordo com a equipa, o anquilossauro começou a cavar para obter água, minerais ou raízes para alimentar-se. Além disso, as covas serviam de proteção para a parte macia do seu corpo durante as lutas. Aliás, encontraram caractéristicas parecidas em outros anquilossauros, então, há chance da capacidade de cavar ser comum entre outros momebros da família. Por fim, estamos mais passo a frente para entender o mundo na época dos dinossauros.
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