Uma equipa de arqueólogos americanos e egípcios encontrou uma fábrica de cerveja, que é datada de 5 mil anos. Entretanto, encontraram a fábrica num dos lugares arqueológicos mais importantes do Antigo Egito.
Segundo Mostafa Waziri, encontraram a fábrica em Abidos, um cemitério antigo localizado no deserto a oeste do rio Nilo.
Entretanto, de acordo com Waziri, a cervejaria leva para a época do rei Narmer. Este uniu o Alto e Baixo Egito, tornou-se o primeiro faraó da época Trinita e originou a Primeira Dinastia. A dinastia durou três mil anos, até o Império Romano dominar o Antigo Egito, 30 a.C..
O Ministério do Turismo do país informou que se trata da “mais antiga cervejaria de alta produção do mundo “, descoberta até então. Estudos mostram que a dita era capaz de produzir até 22.400 litros de cerveja ao mesmo tempo.
Por ora, os arqueólogos desenterraram oito unidades grandes de produção: cada unidade tinha 20 metros de comprimento e 1,5 metros de largura. Cada uma tinha cerca de 40 jarras de cerâmica em duas filas. Os potes de cerâmica serviam para ferver uma mistura de grãos e água para produzir a cerveja.
Os arqueólogos britânicos já tinham conhecimento sobre a cervejaria. Porém não sabiam o lugar exato!
Os responsáveis pela missão são: Matthew Adams – Instituto de Belas Artes da Universidade de Nova York; E Deborah Vischak – professora de arqueologia e história da arte do Antigo Egito na Universidade de Princeton.
De acordo com Adams, a fábrica talvez foi construída naquela época para fornecer cerveja nos rituais reais, que ocorriam nos funerais dos reis do Egito. Além disso, acharam sinais do uso da mesma em rituais de sacrifício.
Abidos é o centro religioso do Antigo Egito
Contudo, antes já conseguiram evidências da produção de cerveja no Antigo Egito. Num canteiro de obras em Tel Aviv, em 2015, acharam partes de cerâmica usada na produção de cerveja. Estas partes tinham certa de 5 mil anos.
Desde os tempos do Antigo Egito são erguidos cemitérios e templos em Abidos. Além disso, a cidade tem monumentos dedicados a Osíris, deus do submundo e encarregue por julgar as almas na vida após a morte.
Acrescenta-se também que a cidade promoveu a descoberta de muitos tesouros ao logo do tempo. Por exemplo, em 2000, uma equipa de arqueólogos americanos achou um exemplar de uma barca solar. Esta pertence à dinastia do faraó Narmer, pensam que é a barca mais antiga até então.
Dito isto e devido a estas dezenas de descobertas arqueológicas importantes, Egito espera que volte a ter turistas. Pois a industria do turismo caiu bastante devido a conflitos políticos em 2011, também sofreu uma queda imensa de números devido a pandemia mundial.
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