Encontrado o “elo perdido” do alfabeto islâmico

Descobriram o "elo perdido" do alfabeto, de 3.450 anos atrás, que ajuda a completar a história entre os primeiros alfabetos do Egito e Israel.
Descobriram o "elo perdido" do alfabeto, de 3.450 anos atrás, que ajuda a completar a história entre os primeiros alfabetos do Egito e Israel.

A equipa de arqueólogos encontrou um pedaço de vaso em Tel Lachish, em Israel, com inscrições. Esse pode ser o “elo perdido” na história do alfabeto.


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A descoberta do elo

Entretanto, em 2018 a equipa de arqueólogos de Jerusalém encontraram um pedaço de vaso de cerâmica em Lachish do século 15. O pedaço tinha a escrita mais antiga já encontrada em Israel, mas só agora no artigo de Antiquity, o grupo descreve o estudo que fizeram com o fragmento. Nos estudos anteriores dataram o pedaço com 3.465 anos, o que pode ajudar a preencher espaços vazios da história entre as primeiras formas de escrita e a formação dos alfabetos. No entanto, na área existem registos dos primeiros alfabetos no século 19 a.C, mas nenhum registo até aos séculos 13 ou 12.

Os resultados do estudo

No entanto, a inscrição datada de 1450 a.C é agora chamada de “elo perdido” por preencher o espaço entre os primeiros exemplo de escrita no Egito e os exemplos encontrados em Levante. Os primeiros símbolos no Egito apareceram há 3.900 anos e no Israel em 3.300, por isso com a descoberta sabem a história de 3.450 anos. De acordo com o arqueólogo Felix Hoflmayer, a descoberta também ajuda a entender como levaram o alfabeto até Israel. Sabemos que o povo de Israel governou a parte norte do Egito por uns tempos, assim eles podiam ter levado os hieroglífos.

Além disso, conseguiram traduzir algumas partes da inscrição: a primeira palavra tem as letras ayin, bet e dalet que pode significar “escravo”; a segunda tem as letras nun, pe e tav que pode significar “néctar”. Mas não se tem a certeza sobre estas palavras, pois devem fazer parte de palavras maiores.


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Anna Shytska
Desde pequena interesso-me por ciência, arqueologia, etc. Sempre que há uma nova descoberta gosto de compartilhar com outros!