Os paleontólogos da Géosciences Rennes (CNRS) descobriram uma nova e estranha espécie de tubarão. O tubarão alado que lembra as raias lançou uma luz sobre a diversidade marinha no Cretáceo.
A reconstrução de Telhas da China Imperial
O fóssil encontrado
De acordo com os pesquisadores, os tubarões alados viviam nas águas do Cretáceo há 93 milhões de anos atrás, no Golfo do México. Ao encontrarem a nova espécie, Aquilolamna milarcae, conseguiram reconstruír a família dos tuberões. Então, descobriram que os tubarões têm semelhanças com as raias, as barbatanas peitorais, que lembram as asas, são longas e finas. O fóssil encontrado tinha 1,65 metros de comprimento e abertura de 1,90 metros.
Além disso, o fóssil tinha uma barbatana caudal com o lobo superior desenvolvido, o que os assemelha aos tubarões baleia e os tubarões tigre. Dessa forma, o tubarão alado tem uma aparência de quimera, uma mistura de tubarão com raia.
De acordo com a equipa de pesquisa, Liderada por Romain Vullo de CNRS, o fóssil do tubarão águia tinha uma boca grande, mas os dentes eram muito pequenos, por isso devem ter se alimentado de plâncton. Até agora, apenas existia uma espécie grande que se alimentava de plânctons, um grupo de peixes ósseos já extinto. Mas, isso mudou com a descoberta recente, pois agora sabemos que existia um segundo grupo nos oceanos do Cretáceo.
O local da pesquisa
Os paleontólogos encontraram este fóssil completo em 2017, em Vallecillo, no México, mo local já encontraram outros fósseis bem preservados. Vallecillo, é conhecido como o local de muitos fósseis, principalmente de amonites, peixes ósseos e outros répteis marinhos, é um local importante para a história da evolução.
Por fim, além de esclarecer como eram os ecossistemas marinhos no Cretáceo, a descoberta dos tubarões águia abre novas teorias sobre a evolução dos tubarões.
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