Os arqueólogos descobriram uma nova espécie de canguru que se adaptou para escalar as árvores. Descobriram isto, através da análise de esqueletos encontrados.
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A descoberta dos fósseis
De acordo com os aqueólogos, Wa Paul Devine e Eve Taylor, descobriram em 2002 restos mortais de dois cangurus, macho e fêmea, nas cavernas Thylacoleo de Nullarbor, em Austrália. Apesar da descoberta já antiga levaram décadas para identificarem a espécie de canguru até então desconhecida. Porém, após várias análises concluíram que o canguru viveu há 40.000 anos atrás. Além disso, soube se ainda que este metade de seu tempo a viver em árvores, o que realmente é uma adaptação incomum para um marsupial.
A nova espécie
Ao que se sabe, já existiam registos fósseis desta espécie em 1989, mas só encontraram crânios e esqueletos de crias. Além disso, com a tecnologia da época era difícil fazer uma análise detalhada dos osssos, nesse tempo a espécie foi nomeada de Wallabia kitcheneri. Agora que encontraram dois fósseis quase completos conseguiram estudar melhor a espécie e ainda como eles viviam e andavam.
De acordo com a aqueóloga Natalie Warburton, os fósseis tinham os dedos mais longos e as unhas com garras longas e curvas, comparados aos outros cangurus. Com estas análises dos ossos conseguiram entender o aspeto físico do animal. Acreditam que tinha os músculos dos braços bem desenvolvidos para levar e manter o peso do corpo e também tinham um pescoço mais longo e móvel do que os outros cagurus. Segundo Warburton, o pescoço mais longo serviam para conseguir melhor visibilidade entre as folhas das árvores.
Além disso, concluíram que esta espécie era semi-arbórea, ou seja, passava metade do tempo nas árvores. Apesar de atualmente existirem alguns cangurus pequenos que adaptaram-se à vida nas árvores, os cangurus deste espécie pesavam pelo menos 50 quilos. Então, descreveram este canguru como uma mistura de coala e primata grande, mas com uma cauda grande, pesada e cabeça de canguru.
Por fim, agora a espécie recebeu um novo nome, Congruus kitcheneri, porque é diferente de qualquer espécie de Wallabia já conhecida.
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