Os aqueólogos escavaram concheiros no Golfo do México e no norte da Europa, que datam de milhares de anos atrás. Nessa época os locais eram terra firme, então com este estudo entendem melhor as paisagens submersas.
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O local da pesquisa
Entretanto, os aqueólogos do Museu Moesgaard da Dinamarca, da Universidade de Georgia de EUA, da Universidade de York de UK, da Universidade de Flinders e da Universidade de James Cook juntaram-se para realizar a pesquisa. Então, em 2018 a equipa analisou dois locais que tinham concheiros, no Golfo do México e na Jutlândia Oriental na Dinamarca. Assim, eles provaram que os concheiros são diferentes das conchas naturais do fundo do mar. Estes locais subaquáticos são muito importante, pois desafiam a teoria atual da vida costeira em ambos os locais.
As provas de vida costeira
Antigamente o nível do mar era até 130 metros mais baixo do que atualmente, o que revela milhões de quilómetros de terra para os povos. Além disso existem provas arqueológicas da ocupação dessas planícies antes do aumento da água. Aliás, dentro dos concheiros encontraram restos de comida, ferramentas e jóias e alguns até túmulos. Dessa forma, conseguem entender como as pessoas adaptavam-se ao meio ambiente.
As conclusões dos arqueólogos
De acordo com o professor Geoff Bailey, os concheiros marcam o uso de recursos marinhos, mas pensavam que a subida da água do mar os destruíu. Estes montes são mais raros no sul, o que indica que a Dinamarca era o local mais comum da vida costeira. Dessa forma a compreensão do uso custeiro de 5.000 a 7.300 anos atrás mudou.
Além disso, o Dr. Peter Moe Astrup afirmou que graças ao estudo de ambos os locais entenderam como os concheiros são importantes. Pois, ao descobrirem mais locais como estes a história da vida costeira terá que mudar e terão que reconhecer os locais como património cultural.
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