Os cientistas da Universidade de Witwatersrand estudaram um fóssil completo e a evolução da respiração dos dinossauros!
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O estudo do fóssil
Entretanto, a equipa decidiu digitalizar o esqueleto completo de um pequeno dinossauro herbívoro que viveu há 200 milhões de anos atrás! Aliás, este fóssil é o mais completo que já descobriram da espécie Heterodontosaurus tucki. Em 2009, no Cabo Oriental, Billy de Klerk encontrou o fóssil e logo soube que era algo especial para a história.
Então, a equipa estudou o esqueleto com muito cuidado e entenderam como eles respiravam. Aliás, é uma espécie importante porque é um ponto de referência na evolução. Portanto, nem todos os animais respiram da mesma forma, por exemplo: os seres humanos movimentam o peito para respirar com os pulmões; os pássaros têm bolsas de ar com oxigênio e os pulmões não se mexem.
Além disso, durante muito tempo pensavam que os dinossauros respiravam como os pássaros porque têm traços parecidos. Mas, descobriram que nem todos são assim, afinal o heterodontossauro tinha costelas em forma de remo e ossos parecidos a palitos de dente. Por isso, ele respirava como os humanos, movendo o peito e barriga!
Sobre a espécie
Heterodontosaurus é um dos ornitísquios mais antigos na evolução de Triceratops, Stegosaurus e dinossauros bico de pato. Este pequeno dinossauro viveu no início do período Jurássico, há 200 milhões de anos atrás e sobreviveu a uma extinção no Triássico anterior. Por isso, se conseguirem entender melhor como ele respirava pode ajudar a entender como alguns conseguiram sobreviver e outros não.
Os esqueletos destes dinossauros são diferentes de outros, por isso a espécie tinha grande diversidade e viviam mais. A mensagem principal do estudo é que há várias formas de respirar e que todos temos diferentes estratégias para conseguir viver. Por fim, mais uma vez este é um dos estudos de fósseis da África do Sul que ajudou nas origines da evolução!
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