A descoberta do tesouro de artefatos romanos, no Rio Wear, ajudou os arqueólogos a entender a vida há quase 2.000 anos atrás. Aliás, o tesouro incluí cinco âncoras de pedra, duas moedas, uma figura de uma montanha romana e o modelo de pedra de um barco.
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O local da descoberta
De acordo com o arqueólogo subaquático, Gary Bankhead, esta descoberta é muito importante, afinal é a primeira vez que encontram âncoras num rio, em North Hylton. No entanto, os pesquisadores ainda não confirmaram a teoria da existência de um pequeno porto no local. Embora, exista uma barragem na área desde a época vitoriana, se confirmarem a teoria será o segundo porto desse tipo, na Grã-Bretanha.
Entretanto, segundo o pesquisador Bankhead, da Universidade de Durham, existem poucos paralelos arqueológicos. Em Dunbar encontraram âncoras parecidas, mas elas tinham dois buracos, as recentes só têm um. Além disso, em Lulworth Cove encontraram uma âncora parecida, que datava de 100 a.C a 100 d.C, sendo ela uma evidência útil para as descobertas recentemente.
A teoria da existência do porto
Entre os anos 100 a.C e 100 d.C os romanos da Grã-Bretanha estavam a tentar construir fortes, perto do rio Wear inclusive. Quatro das âncoras que encontraram foram feitas com pedras do local, mas uma deve ter vindo do sul, sugerindo assim que existia uma rede de comércio. Segundo os arqueólogos, acreditam que encontraram uma plataforma de desembarque, onde descarregavam as cargas em barcos menores para abastecer os fortes perto do rio.
As escavações no local já estão ativas há 40 anos, ao encontrarem os vários artefatos, concluíram que as pessoas viveram ali por quase 2.000 anos. Muitos dos artefatos encontrados estavam debaixo de água, o que fortalece a teoria do porto. Mas a teoria ainda precisa ser aprovada.
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