A história dos megálitos de Lore Lindu de Sulawesi!

O propósito dos megálitos de Lore Lindu ainda é um mistério para os arqueológos.
O propósito dos megálitos de Lore Lindu ainda é um mistério para os arqueológos.

Os megálitos, estátuas esculpidas em pedra no Vale Bada, no Parque Nacional Lore Lindu, na ilha de Sulawesi da Indonésia.


Descobriram um cemitério com 140 joias de âmbar


A história da ilha

Entretanto, Sulawesi ou Celebes é uma das quatro Grandes Ilhas Sunda, que na pré-história começou a ser povoada. Pois fazia ponte de terra para o assentamento da Austrália e da Nova Guiné em 40.000 aC. Assim, a maioria das pessoas que vivem na ilha agora são descendentes do povo Buginese ou Bugis, um grupo que migrou por volta de 2.ooo aC para o local. Eles ficaram ao redor do Lago Tempe e do Lago Sidenreng, na Depressão Walannae, no sudoeste de Sulawesi.

No entanto, sabemos pouco sobre o povo que viveu lá antes dos Bugis, já que o estudo arqueológico estava limitado. Mas, os antropólogos criaram a teoria de uma cultura que se baseava numa economia de caça e coleta ou agricultura abundante.

As estátuas

Então, em Sulawesi Central, perto do Vale Bada, no Parque Nacional Lore Lindu, a Nature Conservancy regitou mais de 400 megálitos dentro e a volta do parque. Portanto, encontraram 30 menires arca ou formas humanas, várias urnas grandes e muitas representações de animais exclusivas do local.

Os menires arca são simples, com cabeças grandes, olhos arredondados e uma única linha para definir sobrancelhas, bochechas e queixo. Estes têm um corpo comprido e reto, alguns com região íntima, que ficam sozinhas, em pares ou em pequenos grupos. Não se sabe para o que os utilizaram, uma teoria diz que os faziam para se comunicar com os ancestrais.

A população acredita que estão associados à deusa Pahit Lidah, que transformava homens em pedra. Por isso, uma das estátuas, Takala’ea deveria ser de um violador, já outra, Tadulako, de um homem que roubou arroz. Perto das estátuas existem jarros em forma de cilindro, alguns têm tampas de pedra, que são chamados de Kalamba. Estes servem como túmulos coletivos, alguns com mais de 10 pessoas e outros com famílias inteiras.

O primeiro registo destas estátuas é de 1889, com as primeiras pesquisas em 1917 e 1922 de Walker Kaudern. Algumas fontes dizem que eles estão associados a uma cultura de 20.000 anos atrás no Laos. No entanto, a linha de tempo está entre 766 dC a 1272.


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Anna Shytska
Desde pequena interesso-me por ciência, arqueologia, etc. Sempre que há uma nova descoberta gosto de compartilhar com outros!